sábado, 6 de agosto de 2011

Mestre Miyamoto: Jujutsu

Foi ele quem fez de mim, Mauro Pellegrini, um Shihan (Mestre) Faixa Vermelha/Branca. Entre 2007 e 2010 aprendi com ele  o Jujutsu e também o Kenjutsu, além de Filosofia Marcial, sendo que de vez em quando ainda nos encontramos como grandes amigos.

Segue um pouco da vida dele: 

O Sr. Miyamoto nasceu em 28 de julho de 1929, filho do Sr. Hishakiti Miyamoto e Sra. Tsuta Miyamoto, esta descendente de Samurais e especialista em Naginatajutsu que passou seus conhecimentos para o pequeno Miyamoto que viveu com ela até os 12 anos (1941).

Durante sua infância Miyamoto treinou Kenjutsu por longos anos por imposição dos japoneses mais velhos da colônia.

Aos 17 anos (1945) inicia seus treinamentos Jujutsu com o Sensei Yoshida. No começo o jovem Miyamoto viajava 30 km de cavalo até o dojo de Yoshida, que ficava em outra fazenda. Yoshida afirmou em uma de suas palestras aos alunos que seu estilo era o Yoshida Ryu Jujutsu. Ingressou no Externato São Paulo em (1948) com 19 anos, na cidade de Presidente Prudente, lá Yoshida Sensei também era professor de Jujutsu, Assim Miyamoto pode continuar seus estudos com o mesmo mestre também lá.

Mudou-se (1954) para o Paraná, para trabalhar como capataz em uma fazenda que ficava na cidade de Maringá, neste mesmo ano viajou para o Paraguai onde trabalhou na Fazenda Inhambu, nesta época morou com os índios Tupi-Guarani, onde aprendeu os segredos de sobrevivência na Selva e a fitoterapia indígena.


(1958-1960) Ensina Jujutsu aos oficiais do exército.
(1964) Luta na revolução de 64 como Sargento do Exército Brasileiro.
(1975) Viaja ao Japão para estudo e pesquisa marcial. 
(1987) Formou-se em Licenciatura em Filosofia e Bacharelado em Teologia, e
faz sua 2a. viagem ao Japão.

 Hoje é um Grande Mestre - 10º Dan de Jujutsu.

 Uma citação dele:

"Praticar e aperfeiçoar diariamente, com movimentos cheios de vigor e energia e durante um combate usar o cavalheirismo, mas ter na mente o aprimoramento da técnica em benefício do espírito".







Mestre Messias: Jiu-jitsu Tradicional Japonês

O Mestre de Jiu-jitsu Japonês Nobushiro Satake, companheiro de luta nas viagens do Conde Koma (Mitsuyo Maeda) teve como aluno o também japonês, Mestre Takeo Yano e este ensinou o brasileiro, Messias Rodarte Correa, quando ele tinha apenas quinze anos, fazendo dele um Faixa Preta na arte, logo depois ele também estudou com Shigeuichi Yoshima que era um grande expert no ne-waza. Eu, Mauro Pellegrini, procurei o Mestre Messias em 1998 e por um período de 6 meses estagiei em sua academia na Penha em São Paulo e aprendi um pouco do seu Jiu-Jitsu Tradicional, que não contemplava golpes traumáticos, mas que tinha como repertório as melhores quedas, com tudo que era praticado no Judô, modalidade onde ele era um Grande Mestre Faixa Vermelha 9º Dan, e mais algumas quedas proibidas que na sua aula de Jiu-Jitsu estavam valendo, e ainda um solo bem agressivo, com muitas chaves de perna etc. Recentemente falecido foi uma lenda do Jiu-Jitsu e do Judô no Brasil.

                                       

Mestre Manoel: Jiu-Jitsu "Atemi"

Mestre Manoel Alves venho do treinamento no Judô antigo, que era mesclado com o Jiu-Jitsu japonês, policial civil e professor em cursos de formação de segurança, era tão bom com arma de fogo, quanto nas artes marciais, e nos anos 80, com um pioneiro intercâmbio internacional (no Chile e em Portugal) foi o precursor no Brasil do sistema integral de Jiu-Jitsu em três fases de combate com traumatizantes, arremessos e luta solo. Só que o estilo dele não era como o Ju-Jitsu esportivo europeu e sim muito mais agressivo, com a luta em pé semelhante ao Karate de Contato, tanto é que dois de seus alunos daquela época; eu - Mauro Pellegrini e André Rebouças são hoje membros da CJJC e também praticantes graduados no Karate de Contato, isso dado ao treinamento que tiveram desde cedo com golpes traumatizantes dentro do Jiu-Jitsu. Mestre Manoel sempre destacava que o seu Jiu-Jitsu era com "Atemi" que nele eram permitidos golpes traumáticos, e que era a arte de quebrar ossos "Koppo". Quando de uma visita do Grande Mestre Hélio Gracie como convidado num torneio de Jiu-Jitsu do Mestre Manoel, o patriarca do Jiu-Jitsu Brasileiro chamou o sistema do Meste Manoel de "um bom Jiu-Jitsu Livre" semelhante ao Vale Tudo (eu tenho gravado de VHS P/ DVD). Mestre Manoel Alves faleceu de forma prematura como Faixa Vermelha/Branca 8º Dan.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Jujutsu na Igreja



Por conta do bom relacionamento que temos com as igrejas de fé reformada, em muitas oportunidades a CJJC aproveitou o espaço social das mesmas para aulas de Jujutsu Clássico.

A foto mostra uma turma formada em 2004 na Igreja Cristã Paulistana em São Paulo – capital.

Sinergia JJ


A foto é na Academia Rocian Gracie Junior em São Paulo, num encontro fraterno entre o Jujutsu Clássico, Ju-Jitsu Esportivo, e Jiu-Jitsu Brasileiro.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CJJC: Professores Oficiais





José Fernando Lustosa Goulart Sensei – Faixa Preta 3º Dan 


Ricardo Rovari Sensei – Faixa Preta 1º Dan 


Ricardo Russo Berretta Sensei – Faixa Preta 1º Dan


Ricardo Piracone Sensei – Faixa Preta 1º Dan


João Werdini Sensei – Faixa Preta 1º Dan



Professores Associados:


André Luiz Rebouças de Souza Sensei – Faixa Preta 4º Dan (Sorocaba - SP)


Marcos Eduardo Lustosa Goulart Sensei – Faixa Preta 4º Dan (São Paulo - SP)


Márcio Lima Sensei – Faixa Preta 4º Dan (Portugal e Inglaterra - Europa)


Elton da Silva Sensei – Faixa Preta 3º Dan (Rio de Janeiro - Brasil)

Crianças no Jujutsu











Jujutsu e Amizade




CJJC em Campeonatos




CJJC: Fotos de Grupos Formados





Mauro Pellegrini Shihan (Mestre)

Faixa Vermelha/Branca 6º Dan:

Jujutsu Clássico Japonês - CJJC

Jiu-Jitsu Tradicional - ABJJT

Jiu-Jitsu Brasileiro - FJJSP



Círculo de Jujutsu Clássico – CJJC

É uma organização marcial brasileira que pesquisa e ensina o Jujutsu Clássico – "A Habilidade Técnica/Artística Versátil" de luta corpo a corpo japonesa.


O Círculo tem como emblema o tipo solar (identificado como a fonte da vida) em homenagem ao Japão "Terra do Sol Nascente" berço histórico da nossa arte marcial. Como símbolo representa; dinamismo, totalidade, perfeição e eternidade.




terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Marcialidade do Jujutsu

A sua característica mais forte está vinculada à agressividade, já que seu propósito sempre foi para fins de guerra, e não como esporte. Para se ter idéia, algumas escolas, chegavam ao ponto de ensinarem os seus alunos a atacar o corpo do adversário de um modo bem brutal, estabelecendo formas pouco convencionais como apertar mamilos, testículos, rasgar bochecha, arrancar orelhas, deslocar costelas, e até mesmo arrancar a língua do adversário com as mãos. O combate é integral e se desenrola em ataques em pé, agarramentos, projeções, chaves e estrangulamentos, para a finalização da forma mais rápida possível.